quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dom Bosco e seus seguidores diretos - da Fundação até os dias atuais.




Dom Bosco e seus seguidores diretos


Dom Bosco,  nascido como João Melchior Bosco nasceu em 16 de agosto de 1815.
Em 1883 mandou seus salesianos para o Brasil.
Em Santa Catarina, chegaram os salesianos,  em 1916, em Ascurra.

São João Melchior Bosco SDB (em italiano: Giovanni Melchior Bosco), popularmente conhecido como Dom Bosco, (Castelnuovo d'Asti, 16 de Agosto de 1815 — Turim, 31 de Janeiro de 1888) foi um sacerdote católico italiano, fundador da Pia Sociedade São Francisco de Sales e canonizado em 1934.

Seus sucessores seguiram e seguem sua obra dentro de seus princípios básicos.



Sucessores de Dom Bosco





Padre MIGUEL RUA , Bem-aventurado (1837 – 1910)

Reitor-Mor de 1888 a 1910



Padre PAULO ÁLBERA (1844 – 1921)

Reitor-Mor de 1910 a 1921



Padre FILIPE RINALDI , Bem-aventurado (1856 – 1931)

Reitor-Mor de 1922 a 1931



Padre PEDRO RICALDONE (1870 – 1951)

Reitor-Mor de 1932 a 1951



Padre RENATO ZIGGIOTTI (1892 – 1983)

Reitor-Mor de 1952 a 1965



Padre LUÍS RÍCCERI (1901 – 1989)

Reitor-Mor de 1965 a 1977



Padre EGÍDIO VIGANÓ (1920 – 1995)

Reitor-Mor de 1977 a 1995



Padre JUAN EDMUNDO VECCHI (1931 – 2002)

Reitor-Mor de 1995 a 2002



Padre PASCUAL CHÁVEZ VILLANUEVA (eleito em 2002)







Miguel Rua (1837 - 1910)Tamanho do texto




Beatificado em 29/10/1972

Miguel Rua nasce em Turim no dia 9 de junho de 1837. Último de 9 filhos, perde o pai aos oito anos.

Estudou com os Irmãos das Escolas Cristãs até à terceira série elementar.

Deveria começar a trabalhar na Real Fábrica de Armas de Turim, onde o pai era operário, mas Dom Bosco – que aos domingos ia confessar na escola – propôs-lhe continuar os estudos com ele, garantindo-lhe que a Providência pensaria nas despesas.

Certo dia, Dom Bosco distribuía algumas medalhas aos seus meninos. Miguel era o último da fila e chegou atrasado, mas ouviu Dom Bosco dizer: "Toma, Miguelzinho!".

O padre, porém, não lhe estava dando nada, mas acrescentou: "Nós dois faremos tudo meio a meio", e assim foi de fato.
Colaborador da Companhia da Imaculada com Domingos Sávio, foi aluno modelo, apóstolo entre os colegas.

Dom Bosco lhe disse: "Preciso de ajuda. Farei com que recebas a veste dos clérigos; estás de acordo?". "De acordo!", respondeu.

Em 25 de março de 1855, nos aposentos de Dom Bosco, nas mãos do fundador, fez os votos de pobreza, castidade e obediência.

Era o primeiro Salesiano. Começa a trabalhar intensamente: ensina matemática e religião; assiste no refeitório, no pátio, na capela; tarde da noite, copia numa bela caligrafia as cartas e as publicações de Dom Bosco, e, enfim, estuda para ser padre. Tinha apenas 17 anos!

É-lhe entregue também a direção do oratório festivo São Luís.

Em novembro de 1856, morre Mamãe Margarida. Miguel, então, vai encontrar-se com sua mãe: "Mamãe, a senhora quer vir com a gente?".

A senhora Joana Maria vem, e também nisso a família Rua fez meio a meio com a família Bosco.

Ficou em Valdocco por 20 anos.

Em 1859, Rua acompanha Dom Bosco na audiência com o Papa Pio IX para a aprovação das Regras e, ao retorno, é-lhe confiada a direção do primeiro oratório em Valdocco. Foi ordenado sacerdote em 28 de julho de 1860.

Dom Bosco escreve-lhe um bilhete: "Verás melhor do que eu a Obra salesiana atravessar os limites da Itália e estabelecer-se no mundo".

O Padre Rua abre a primeira casa salesiana fora de Turim, em Mirabello.

Poucos anos depois, retorna a Valdocco, substituindo e assistindo Dom Bosco em tudo.

Em novembro de 1884, o Papa Leão XIII nomeia o Padre Rua vigário e sucessor de Dom Bosco, que morrerá em seus braços quatro anos depois.

O Padre Rua, considerado então a regra viva, torna-se paterno e amável como Dom Bosco.

Enfrenta e supera inúmeras dificuldades no governo da Congregação. Consolida as missões e o espírito salesiano.

Morreu no dia 6 de abril de 1910, com 73 anos. Com ele, a Sociedade passou de 773 a 4000 Salesianos, de 57 a 345 Casas, de 6 a 34 Inspetorias em 33 países. Paulo VI beatificou-o em 1972, dizendo: "Ele fez da fonte um rio".





RENATO ZIGGIOTTI (1892 – 1983)


Reitor-Mor de 1952 a 1965


Chegou ao vértice depois de autênticas experiências, tendo sido militar, depois, professor e animador entre os jovens. Após as experiências de Conselheiro Geral e Vigário, regeu a Congregação nos difíceis anos de pós-guerra, incitando-a à unidade na vida espiritual fervorosa e no carisma de Dom Bosco.


Pe. Ziggiotti foi o primeiro Reitor-Mor Salesiano que, “passada a geração crescida na escola direta do fundador Dom Bosco”, precisou “entrar nas fileiras” depois de um excepcional serviço.


Seu reitorado no pós-guerra foi marcado além das normais atividades de governo por uma extraordinária volta ao mundo que levou o superior a um contato direto com a realidade da Congregação. A viagem o fez conhecer todos os irmãos, deu-lhe modo de confirmar e encorajar programações e particularmente o impulsionou a reconstruir no espírito a unidade comunitária que os acontecimentos bélicos tinham prejudicado com anos de separação e segregação. Soube reconstruir democraticamente, quase em festa, mas nem por isso menos incisivamente.


Se tinha o dom do comando que um pouco lhe provinha das “origens” militares, sabia dissimulá-lo com grande interioridade.


Vivia de Deus, vivia da Igreja. Vivia de Nossa Senhora e de Dom Bosco. Conseqüentemente vivia para seus irmãos e para sua missão.


Tão pouco pensava em si mesmo que, após o Concílio do qual tinha participado com mente e coração de verdadeiro filho da Igreja deixou o cargo de Superior e retirou-se humildemente, antes como Reitor do Santuário Dom Bosco, na colina dos Becchi, e depois em Albaré, no seu doce Vêneto, até a morte.



LUÍS RÍCCERI (1901 � 1989)


Reitor-Mor de 1965 a 1977
Siciliano. Desde o momento de sua eleição exprimiu, numa sintética declaração, a que depois se tornaria seu programa fundamental de governo: ` Para a frente com Dom Bosco vivo, hoje, para corresponder com as exigências do nosso tempo e as expectativas da Igreja`. Esta intenção foi coerentemente seguida até o fim do mandato, na véspera do qual o Pe. Rícceri ainda reafirmava: `Os destinatários de nossa missão são os jovens, elevados, nesta época, a uma import�ncia primeira que se tornaram uma força explosiva e imcontida (...). O Dom Bosco de que os jovens precisam é o Dom Bosco dos momentos de emergência, o Dom Bosco que arregaça a mangas...`.


É preciso lembrar que o seu reitorado, em anos de profunda inquietação social e cultural, foi acompanhado e aprovado, desde o início, pelas inquietações juvenis de 68. Estas inquietações envolveram não só os jovens mas também as várias instituições conexas: escolas e associações, educadores e legisladores, entidades estatais e eclesiásticas... No perceber a `força incontida` dos jovens e no referir-se a Dom Bosco e aos firmes princípios da sua mensagem, Pe. Rícceri manteve firme o timão que recebeu de seus predecessores. Ao mesmo tempo impulsionava a congregação toda a corresponder às urgentes exigências dos tempos a à grande expectativa da Igreja.


Esta `fidelidade din�mica` ao espírito de Fundador volta como tema emergente nas palavras e nos escritos do superior, mas sobretudo nas iniciativas concretas, expostas nas freq�entes viagens ao exterior, sempre rápidas e operacionais, e nos últimos encontros com os responsáveis pelas estruturas religiosas e pelos outros setores específicos.


Entre outras coisas, Pe. Rícceri realizando em tempos maduros uma `hipótese` já meditada pelos precedentes Reitores-Mores transferiu para Roma a Direção Geral da Sociedade Salesiana, separando-a da `Casa Mãe` de Valdocco e inserindo-a mais no coração geográfico, organizativo e espiritual da Igreja.

PADRE EGÍDIO VIGANÓ (1920 – 1995)


EGÍDIO VIGANÓ (1920 � 1995)




Reitor-Mor de 1977 a 1995



Natural de Lombardia, mas profundamente radicado na cultura latino-americana pela longa permanência no Chile (1939 � 1971). Consolidado em significativas tradições culturais e numa boa escola teológica (em que foi também docente), participou do Concílio Vaticano II como perito, contribuindo com o rigor científico e também com as experiências pastorais e educativas vividas na América Latina.

Como superior geral de uma relevante instituição religiosa e de várias outras `associações` em conexão, foi particularmente atento aos problemas do mundo e do terceiro mundo.

De modo organizado partilhou o Pão do Concílio com seus irmãos mediante precisas `cartas` formuladas como propostas de vida (na Igreja e para a Igreja), com o carisma de Dom Bosco.

Manteve-se sempre em dia, com a participação nas mais importantes assembléias eclesiais� (em Medellín, Puebla e Roma em vários sínodos), e como presidente da União dos Superiores Gerais (USG). Pelo Papa João Paulo II foi designado com outros dois Superiores Gerais (o Beneditono e o Jesuíta) como membro do Sínodo extraordinário no XX aniversário do Concílio.

Por estas e outras notáveis experiências e benemerências, o reitorado do Pe. Egidio Víganó acentuou na Família Salesiana aquele `sentire cum Ecclesia` e aquela fidelidade ao Papa que, em Dom Bosco, foram notas características e imprescindíveis. Tudo isso, ao mesmo tempo, impulsionou no par�metro eclesial a atualização `na fidelidade` à qual é chamada a Família Salesiana no limiar do Terceiro Milênio.

O Papa o nomeou Consultor do Pontifício Conselho para os Leigos, da Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica.

Foi também membro da Congregação para a Evangelização dos Povos, da sessão preparatória do Sínodo dos Bispos para a Europa, a da Comissão Interdicasterial permanente para uma adequada distribuição do Clero.

Por dois anos foi também presidente da União dos Superiores Gereis (USG).

Como membro nomeado pelo Papa, participou dos 6 Sínodos dos Bispos, celebrados em Roma de 1980 a 1994. Participou também de especiais reuniões no Vaticano (1981 � 1982) com Cardeais, Bispos e Superiores Gerais, para tratar de problemas da América Central.

Em 1983 participou dos diálogos dos superiores gerais com o Papa, sobre os problemas e as perspectivas da Vida Religiosa na Igreja. Em 1986 foi convidado para pregar os exercícios espirituais para o Papa e a Cúria Romana. Colaborou particularmente no último Sínodo sobre Vida Consagrada.

Vitimado por um tumor, passou seus últimos meses no sofrimento.

O Pe. Viganó será também lembrado como apreciado autor de inúmeras publicações de caráter teológico e espiritual.









Reitor-Mor de 1977 a 1995



O Pe. Juan Edmundo Vecchi nesceu em Viédma (Argentina) em 23 de junho de 1931, de pais Italianos, parente do coadjutor Artêmides Zatti, beatificado em abril de 2002 pelo Papa João Paulo II.



Em 1947 professa pela primeira vez os votos religiosos na Congregação Salesiana e, em 1958, é ordenado sacerdote em Turim.


Por quase trinta anos desempenha tarefa de animação mundial da congregação como: Conselheiro regional para a América Latina (Atl�ntico), Vigário do Reitor-Mor (90 � 96), e enfim Reitor-Mor dos Salesianos de 20 de março de 1995 até a dia de sua morte, 23 de janeiro de 2002.


Pe. Vecchi foi grande inovador da pastoral juvenil salesiana, à qual levou sua sensibilidade pós-conciliar e o profundo conhecimento dos jovens e do mundo atual, graças ao primoroso senso autropológico e educativo de que era dotado, e que encontrou sua profunda preparação teológica.


Muitas pessoas que o conheceram ressaltam o arrojo espiritual que o animou e que o tornou entusiasmado e otimista.


Uma síntese biográfica publicada pelo ANS no dia de sua morte, assim o relata:


`Foi, sem dúvida, um grande trabalhador, homem de fé, espelho fiel da leitura carismática de Cristo que o Espírito Santo confiou a Dom Bosco. Homem da escuta, atento à cultura moderna, acreditou na possibilidade do encontro entre fé e cultura, caridade e religiosidade. Acentuada capacidade de captar o ponto central das questões, mas respeitoso das opiniões dos outros, foi um animador com idéias claras, abertas, partilhadas, capaz de traçar com otimismo novos horizontes e de impulsionar um projeto estabelecido`.�

Pascual Chávez Villanueva SDB.

 É um sacerdote católico salesiano e Reitor-Mor da Congregação Salesiana de Dom Bosco desde 3 de abril de 2002, tornando-se o IX sucessor de Dom Bosco no governo da segunda maior comunidade religiosa da Igreja Católica.


Chávez é o segundo latino-americano a ocupar o cargo máximo da dita Congregação (o primeiro foi seu antecessor imediato, João E. Vecchi, de nacionalidade argentina).

Durante o XXVI Capítulo Geral dos Salesianos realizado em Roma entre fevereiro e abril de 2008 foi eleito para um segundo período de seis anos.


Nasceu em San Luis Potosí, México, em 20 de dezembro de 1947 e reside na Casa Geral dos Salesianos de Dom Bosco em Roma.

Tem se destacado por suas visitas como Reitor-Mor a todas as inspetorias salesianos do mundo.



P. Pascual Chávez Villanueva, 9º Sucessor de Dom Bosco

Quantos membros compoem, hoje, a Família Salesiana?




Padre Pascual -
" Eu digo que Dom Bosco plantou uma semente que se transformou em uma árvore e a árvore se transformou em um bosque porque ele começou com os salesianos e agora são 29 grupos que pertencem oficialmente à Família Salesiana e, um dos últimos, foi a Familia Canção Nova.

Cada um desses grupos tem milhares de membros.

Bastaria pensar em mais de 16 mil salesianos em 130 países do mundo; o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora que são mais de 15 mil; a Associação dos Cooperadores Salesianos que são mais de 35 mil; além dos membros da alma que são centenas de milhares. Bastaria pensar, na Espanha, a inspetoria de Sevilha que tem mais de 50 mil membros da Adma, a Associação de Devotos de Maria Auxiliadora.

 E, assim sucessivamente, a árvore de 21 ramos é um autêntico bosque pelo que representa cada um."

Fonte: parcial:
http://www.sagradafamiliaonline.org.br/popup/inspetorsalesiano/reitor.htm

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