domingo, 4 de outubro de 2009

Vital Poffo - ex-salesiano morando em Joinville - SC





VITAL POFFO


Vivenciando amigos catarinenses
Intensificou pela língua lusitana
Todos seus estudos.
Admirado por muitos alunos,
Libertou inúmeras ignorâncias linguísticas.

Poderia ter alçado metas inefáveis,
Organizando interesses políticos.
Foi candidato democrático.
Fortaleceu o partido,
Originando um aprendizado ímpar.


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Professor de Joinville
decora a carta magna



Graziela Lindner - Jornal A NOTICIA
http://www1.an.com.br/1998/set/30/0cid.htm

Primeiro foram trechos de livros, como "Iracema", de José de Alencar e poemas como "Navio Negreiro", de Castro Alves. Agora, o diretor geral da Escola Estadual Olavo Bilac Vital Poffo está decorando a Constituição da República Federativa do Brasil. O desafio começou em 1989 e depois de duas desistências Poffo decidiu cumprir a meta. Em 18 de novembro de 1996 ele retomou a memorização e não parou mais.

"Meu objetivo, mais do que dar um show de memória, é mostrar a capacidade do cérebro. A princípio, queria concluir a memorização até o dia 5 de outubro deste ano, quando a Constituição completa dez anos", fala. Ciente de que não será possível cumprir a proposta no prazo pré-determinado, Poffo garante concluir o objetivo. "Não importa quando, mas vou memorizar tudo".

Até agora, Vital Poffo já decorou mais de 18 mil palavras e não hesita em mostrar os inúmeros exemplares da Constituição que possui em casa. Motivado pela curiosidade, o diretor contou o número total de vocábulos que teria de decorar. "São aproximadamente 37 mil palavras", avisa. Títulos, capítulos, artigos, incisos e alíneas. Poffo memorizou quase 50% deles e não desiste. Dividido entre o trabalho na escola e a família, ele ainda encontra tempo para decorar a Constituição.

"Não utilizo técnicas especiais. Além da leitura, costumo escrever muito e utilizo macetes como aqueles ensinados em cursinhos pré-vestibular", diz. "Não tenho memória fotográfica e nem privilegiada, só exercito a memória. Qualquer um é capaz de fazer o mesmo". Vital Poffo garante não apenas decorar, mas entender aquilo que diz. "Não sei se é obsessão ou fascínio. Sei que é um desafio pessoal e esta pode ser uma oportunidade de esclarecer as pessoas sobre seus direitos e deveres", esclarece.

Irma Poffo, mulher de Vital, diz que o marido não perde tempo. "Talvez ele seja inteligente demais, mas às vezes deixa de se divertir para decorar a Constituição", revela. Vital se defende dizendo que há tempo para tudo. "Tenho a eternidade para viver ao lado de Irma e agora, penso em atingir meu objetivo. Quando me proponho a fazer alguma coisa, costumo concluir".

Além de memorizar a Constituição, Vital Poffo já encontrou erros nas publicações feitas por diferentes editoras. "Há um caso em que um parágrafo inteiro foi esquecido", fala o diretor, com formação superior em Letras. Estimulado pelo desafio, ele pensa em fazer a faculdade de Direito, realizando um velho sonho. Apesar disso, lembra que decorar a Constituição não é dever da população. "O importante é conhecer e entender os direitos e deveres, mas ninguém precisa decorar tudo isso", avisa.

...
Votar ou não votar?


Vital Poffo

A cem dias do pleito municipal, percebe-se a preocupação de alguns vereadores ante a probabilidade de não se reelegerem. Historicamente, tem havido renovação na Câmara a cada nova legislatura. O desencanto do eleitor, que viu frustradas suas expectativas em relação ao representante em quem votou, gera revolta e reações justas, que se traduzem no troco nas urnas.
Sempre, mas sobretudo nesta época, pode-se avaliar o conceito que classe política tem diante de boa parte da população. Fala-se em repulsa, nojo, raiva, alergia, abominação e, até mesmo, em ojeriza. Adjetivação utilizada: falsos, mentirosos, sujos, enganadores, parasitas, sanguessugas, safados, ladrões do dinheiro público, corruptos e por aí afora. O injusto nisso é a generalização, nivelando todos por baixo. Sabemos existirem políticos sérios, honestos e competentes, cuja conduta prima pela lisura e pela integridade.
Em vez de apenas ver o ato de votar como mais uma obrigação enfadonha, marcada por críticas e xingamentos estéreis, o eleitor deveria acompanhar de perto o trabalho desses edis, exigindo deles correção ilibada no desempenho de seu cargo. Quem de fato se importa em conhecer bem e escolher criteriosamente o futuro vereador? Grande parcela do eleitorado não lembra em quem votou na última eleição. Há os que apenas se recordam das vantagens então auferidas: tubos, barro, saibro, jogo de camisas, alguma ajuda financeira, pagamento de conta em atraso, entre outras.
O voto é um direito conquistado, a ser exercido dignamente. Cabe-nos cobrar ações concretas de nossos representantes no Congresso Nacional, na Assembléia Legislativa, na Câmara de Vereadores. Dessa forma, o político deixará de ser aquele sujeito distante, que não dá satisfação de seus atos a ninguém e somente reaparece em época de campanha, preocupado em mostrar serviço, numa atitude flagrantemente fisiológica, demagoga e oportunista.
E a opção de votar em branco ou de anular o voto? A despeito de se haver constatado expressivo aumento dessa prática caracterizadora de indignação (pelos números apurados em cada eleição), tem-se questionado e discutido sua validade no processo. Fato altamente positivo, divulgado meses atrás, foi o incremento da quantidade de novos títulos de jovens entre 16 e 18 anos, faixa etária em que o voto é facultativo. Reflete seu desejo de fazer esse exercício de cidadania, tentando mudar de alguma forma a atual situação, o que é digno de elogios.
Ponto pacífico: urge revermos nossa postura comodista de simplesmente criticar os políticos, de lamentarmos o baixo nível de alguns deles, de nos indispormos contra sua omissão. É nosso voto que transforma cidadãos comuns em autoridades, outorgando-lhes poder de mando e de representação. Não deve ser dispensada análise detalhada dos que postulam cargos públicos no que respeita a seu passado, conduta e virtudes, com destaque para a competência. E isso, mais que a simples avaliação de belas e bem elaboradas propostas. Estaremos, assim, elegendo pessoas efetivamente comprometidas com os interesses comuns, praticantes de uma política de resultados, que é o que todos queremos. Para reflexão, invoco o que disse um pensador: Época eleitoral não é época de plantar e, sim, de colher o que se plantou ao longo da vida. Votemos, pois, conscientemente, conforme direito nosso inalienável.

Vital Poffo, professor em Joinville

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Injustiça

Registro minha indignação contra a injusta e abusiva cobrança de R$ 11,00 em face de notificação das "moças de azul e amarelo" do sistema de estacionamento rotativo nas ruas centrais, por irregularidade no preenchimento do Cartão Joinville. No último dia 29, equivoquei-me, raspando indevidamente o local destinado ao dia 30. Demorei menos de cinco minutos no estabelecimento a que me havia dirigido. Ao retornar, deparei-me com o aviso no pára-brisa. Minha argumentação foi vista como tentativa de justificar o injustificável. "Nada tenho a ver com sua distração", disse-me a monitora laconicamente. Concordo com a penalização por falta do cartão. O que deve ser revisto pelo órgão competente são os casos em que isso ocorre em face de simples erro no preenchimento. Detectada a falha em tempo hábil, a correção poderia ser feita de imediato (sem ônus e maiores problemas), passando a monitora a ter autonomia para isso. Em caso contrário, a persistir a atual prática, fica caracterizada a chamada "indústria da multa", ainda que a simples compra de mais um bloco de cartões de estacionamento represente a regularização.

Vital Poffo, Joinville
Fonte: http://www1.an.com.br/ancidade/2005/dez/13/3com.htm
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Jornal A Notícia de Joinville
Vital Poffo agradeceu opor e-mail esta publicação neste blog:

Vital Poffo para mim

mostrar detalhes 13:24


Oláaa meu amigão, meu irmão salesiano Laércio Beckauser!

Assim você testou o meu coração. Ser lembrado por vc em seu blog com o belíssimo e original acróstico, foi demais. Deixou-me entre emocionado (muito) e lisonjeado. Considero um presentão pelos meus 70 anos, completados recentemente.

Todos nós, ex-seminaristas, prezamos sobremaneira a modéstia e a humildade (sem dúvida, heranças preciosas de nossa formação salesiana/dombosqueana). Vc também é exemplo disso. Ser homenageado com um poema personalizado, ver estampadas referências elogiosas ao "velho Poffo" (agora setuagenário, ou setentão), deparar-me com a divulgação de matéria feita comigo pelos acadêmicos da faculdade de Jornalismo do Ielusc sobre a "proeza" de memorizar a Constituição Federal, que surpresa! Tenho comentado que sempre transferi para meus parentes, amigos, conterrâneos, colegas e alunos a honra de eu haver participado de dois programas "globais", Domingão do Faustão e Me leva Brasil (Fantástico). Embora massageassem um pouco o ego (não dá para negar), não chegaram tais participações a mexer com a vaidade pessoal. Ademais, ver estampado/reproduzido aqui um dos mais de cem artigos publicados, saber que alguém o leu, guardou, transcreveu e valorizou...é maravilhoso. Isso tudo, somado e por si só, constitui prêmio e recompensa pelo que, desinteressadamente, fiz até hoje na vida.

Não obstante as palavras não consigam traduzir o que me vai no coração neste momento, muitíssimo obrigado, meu querido amigo (mais que isso, irmão) Laércio, pelo carinho de seu gesto. Foi indubitavelmente uma injeção de ânimo, de otimismo, de vida. Que Deus, Dom Bosco e Nossa Senhora Auxiliadora lhe paguem.

Um grande abraço e um beijão (meu e da Méri).

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