sábado, 3 de outubro de 2009

Mariana - Igreja de Minas Gerais

Visita em Mariana - MG e cidades históricas em setembro de 2009.
+ Ouro Preto, Congonhas, São João del Rei, Tiradentes, Sabará, Conselheiro Lafayette,
Barbacena e Belo Horizonte.






























Mariana - Igreja de Minas Gerais

Mariana é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 51.086 habitantes. Foi a primeira vila, cidade e capital do estado de Minas Gerais.

Geografia
Localizada nas cercanias de Ouro Preto, a cerca de 12 quilômetros; Santa Bárbara; Barão de Cocais; Itabirito; Ouro Branco e Conselheiro Lafaiete. Sua distância em relação à capital Belo Horizonte é de 110 quilômetros.

Principais bairros da cidade:
Em sua área central, é composta de diversos bairros urbanizados e populosos como: Rosário, São Gonçalo, Santo Antônio(Prainha),São Pedro, Santana, Centro comercial, Barro Preto, São Sebastião (mais conhecido como Colina). Há também bairros mais afastados do centro, como Jardim dos Inconfidentes, Vila Maquiné, Cruzeiro do Sul, São Cristóvão (bairro novo), Cabanas, Santa Rita de Cassia (bairro novo). Temos também distritos como Passagem de Mariana (5 km da cidade, onde se localiza a Mina da Passagem), Bandeirantes,Monsenhor Horta, Cachoeira do Brumado, Furquim, Padre Viegas e outros mais.

Economia
Ela possui hoje um desenvolvimento muito importante para a região. Atualmente a cidade move sua economia através do turismo e da mineração. A cidade de Mariana é uma das cidades que constituem o "Quadrilátero Ferrífero" que são as principais cidades onde é feita a extração de minério de ferro no estado.

A cidade tem vários pontos turísticos, sendo os principais:

Praça de Minas Gerais, onde se encontram três monumentos históricos da cidade, a antiga Casa da Câmara e Cadeia, Igreja São Francisco de Assis e Igreja Nossa Senhora do Carmo.
Catedral da Sé, uma das maiores igrejas da cidade e a mais importante, localizada na Praça da Sé, a praça principal da cidade e também um ponto turístico.
Museu Arquidiocesano de Arte Sacra - funcionando na mais bela construção de Mariana e que possui um dos mais ricos acervos de arte sacra do Brasil.
Museu da Música de Mariana - funciona no Centro cultural Dom Frei Manoel da Cruz (antigo Palácio dos Bispos). Único museu deste gênero na América, possui em seu acervo documentos, partituras, impressos dos séculos XVIII ao XX, além de uma exposição permanente em que o visitante não vê somente, mas sente a música.
Prédio da Curia - Arquidiocese de Mariana.
Rua Direita, onde se encontram as casas mais antigas da cidade, com sua arquitetura conservada.
Antigo Seminário, atual campus do ICHS (unidade da UFOP).
Seminário Maior São José - bela construção em estilo neoclássico, com ajulejos no frontispício e pinturas de Pietro Gentili e Nobäuer na capela e salões.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
Igreja de Santo Antônio, a mais antiga da cidade.
Igreja de São Pedro dos Clérigos (Mariana), com sua arquitetura belíssima.
Igreja Matriz Nossa Senhora da Glória, em Passagem de Mariana.
Minas da Passagem, muito importante para a economia da cidade no ciclo do ouro. Atualmente aberta a visitação.

Maria Fumaca que faz trajeto Mariana para Ouro Preto Minas GeraisE também a Maria Fumaça, trem da Vale, que foi um projeto de parceria da Vale do Rio Doce com as Prefeituras Municipais de Mariana e Ouro Preto. O trêm turistico, que voltou a funcionar em Abril de 2006, está fazendo um grande sucesso e atraindo turistas de vários pontos do país. A Estação Ferroviária de Mariana foi totalmente revitalizada e hoje também é um ponto turístico da cidade, e funciona também como uma biblioteca e mídia para a população.

A cidade também conta com várias cachoeiras, como a Cachoeira do Brumado (distrito de mesmo nome) e Cachoeira da Serrinha (em Passagem de Mariana).

História
A origem da cidade remonta a 1696 quando foi fundado o arraial do Ribeirão do Carmo. O povoado foi elevado a vila e concelho em 1711. Em 1745 tornou-se na primeira cidade de Minas Gerais, com a designação de Mariana, em homenagem à rainha D. Maria Ana de Áustria, esposa do rei D. João V. Foi também nesse ano criado o bispado.

Em 8 de abril de 1711 o governador Antônio de Albuquerque criou no arraial do Ribeirão do Carmo, a vila de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo, confirmada por Carta Régia de 14 de abril de 1712 com o nome mudado para Vila Real de Nossa Senhora mudará de nome outra vez em 23 de abril de 1745 para Cidade Mariana, homenagem do rei D. João V de Portugal a D. Maria Ana de Áustria sua esposa.

O governador, em cerimônia, escolheu o lugar da praça pública, no seu centro o pelourinho, símbolo da autonomia administrativa recém-adquirida. Nos dias seguintes, os «homens bons« se reuniram para a eleição da Câmara e a nomeação de diferentes oficiais municipais. No caso do Carmo, foi escolhido o arraial que conhecia mais forte crescimento, o arraial de Cima. A descrição da cerimônia estipulava que não somente os habitantes do lugar, mas todos que doravante dependeriam da jurisdição do novo distrito, se encarregariam segundo seus meios da construção da Igreja, da Câmara, da prisão. Foi assim a primeira vila criada e posteriormente seria a primeira cidade em Minas. Estavam presentes, segundo o Termo escrito então, as pessoas e moradores principais, assinando o documento (escrito por Manoel Pegado) Antônio de Freitas da Silva, Domingos Fernandes Pinto, José Rebelo Perdigão, Aleonardo Nardi Sizão de Souza, que também assinava aliás Nardi de Arzão, Manuel Antunes de Lemos, Antônio Correia Ribeiro, Francisco de Campos (antigo chefe emboaba), Féliz de Azevedo Carneiro e Cunha, Pedro Teixeira Siqueira, Rafael da Silva e Souza, conhecido reinol, José de Campos, Antônio Correia Sardinha, Bartolomeu Fernandes, Manuel Gonçalves Fraga, José de Almeida Neves, Jacinto Barbosa Lopes, Manuel da Silva e Souza, Bernardo de Chaves Cabral, Manuel Ferreira Vilence, Torquato Teixeira de Carvalho, João Delgado de Camargos, Felipe de Campos, Manuel da Silva Leme, Caetano Moniz da Costa, Jerônimo da Silveira de Azevedo, Sebastião Preto Ferreira, Francisco Ribeiro de Morais, Fernando de Andrade, Jacinto Nogueira Pinto, Antônio Rodrigues de Sousa, Inácio de Sampaio e Almeida, Francisco de Lucena Monte Arroio, Pedro Correia de Godói, Bento Vieira de Souza e José de Barros e Afonseca.

Mariana faz parte da história do nascimento de Minas, pois foi sua primeira capital.
Fonte:
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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