sábado, 5 de dezembro de 2009

Arcebispo - conceitos e definições da Igreja Católica - Hierarquia da Igreja


Modelo do brasão de armas de um Arcebispo Católico Romano


Modelo do brasão de armas de um Arcebispo Metropolitano Católico Romano (com o pálio representado no brasão)



Arcebispo


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Modelo do brasão de armas de um Arcebispo Católico Romano

Um Arcebispo (Do grego αρχεπίσκοπος, archepiskopos: arche > primero, e epi-skopos > supervisor) é um bispo católico que, normalmente, está à frente de uma arquidiocese. Foi uma criação administrativa da Cúria Romana para atender aos anseios das populações e dioceses mais afastadas de Roma. Pode ser classificado em:



Arcebispo metropolita: é o Arcebispo da arquidiocese sede de uma província eclesiástica, a qual é formada por várias dioceses. Tem todos os poderes do bispo em sua própria arquidiocese e poderes de supervisão e jurisdição limitada sobre as demais dioceses (chamadas sufragâneas). O pálio, conferido pelo Papa, é o símbolo da sua qualidade de metropolita. Sómente os Arcebispos Metropolitas e o Decano do Colégio Cardinalício o podem receber.

Alguns líderes (eleitos pelos seus respectivos Sínodos e depois confirmados pelo Papa) de algumas Igrejas católicas orientais sui juris são também arcebispos metropolitas. Eles governam uma Igreja autónoma demasiado pequena para ser elevado aos títulos de Arcebispo maior ou de Patriarca.

Arcebispo Maior: é um título especial concedido actualmente apenas aos líderes (eleitos pelos seus respectivos Sínodos e depois confirmados pelo Papa) de 4 Igrejas católicas orientais sui juris (Igreja Greco-Católica Ucraniana, Igreja Católica Siro-Malabar, Igreja Católica Siro-Malancar e Igreja Greco-Católica Romena unida com Roma). Elas, não conseguindo satisfazer determinadas condições, não foram elevados ao grau de Patriarcado. Por esta razão, um Arcebispo Maior é honorificamente inferior a um Patriarca, mas superior a um Arcebispo Primaz.

Arcebispo titular: é aquele que tem o título de uma arquidiocese que existia no passado, mas agora só existe como título. Não tem jurisdição ordinária sobre uma arquidiocese. Estão nesta situação, por exemplo, os arcebispos na Cúria Romana, os Núncios Papais ou os Delegados Apostólicos.

Arcebispo ad personam: é um título honorífico pessoal com o qual se distingue alguns Bispos. Não tem jurisdição ordinária sobre uma arquidiocese.

Arcebispo primaz: é o título honorífico dado a Arcebispos das circunscrições eclesiásticas mais antigas ou representativas de alguns países ou regiões. São-no, normalmente os Bispos das Dioceses cuja notícia histórica é a mais remota. Em Portugal , por exemplo, é o Arcebispo de Braga; no Brasil é o Arcebispo de São Salvador; em Espanha é o Arcebispo de Toledo; em Itália, é o Bispo de Roma.

Arcebispo coadjutor: é o Bispo auxiliar do Arcebispo governante, que goza do direito de sucessão e ao qual já foi concedido o título de Arcebispo (caso não lho tenha sido concedido é apenas Bispo Coadjutor).

Arcebispo emérito: é o arcebispo que renuncia ao governo de uma arquidiocese, em geral, ao completar 75 anos de idade.

Os arcebispos que não se inserem em nenhuma destas categorias são simplesmente denominados por arcebispos.




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Hierarquia católica


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A Igreja Católica tem uma estrutura hierarquizada porque Cristo instituiu-a para "apascentar o povo de Deus em seu nome, e para isso lhe deu autoridade".[1] A Igreja é formada por leigos e pelo clero, que é constituído por "ministros sagrados que receberam o sacramento da Ordem", podendo estes dois grupos terem como membros pessoas consagradas.[2]



Hierarquia da Igreja Católica

1 Clero

1.1 Episcopado

1.1.1 Papa



1.1.2 Cardeal



1.1.3 Patriarca

1.1.4 Arcebispo



1.1.5 Bispo e outros títulos equivalentes

1.2 Presbiterado

1.3 Diaconado

2 Leigos

3 Consagrados



Existem determinadas tarefas, como por exemplo a celebração da Missa (nomeadamente a consagração da hóstia) e dos sacramentos (exceptuando o baptismo em casos de extrema necessidade), que são exclusivos dos membros do clero (exceptuando os diáconos). Eles podem-se distinguir entre aqueles que compõem o clero regular e o clero secular.



O clero está disposto numa hierarquia ascendente, baseado nos 3 graus do Sacramento da Ordem (o Episcopado, o Presbiterado e o Diaconado), que vai desde do simples diácono, passando pelo presbítero, bispo, arcebispo, primaz, patriarca (em casos mais especiais) e cardeal, até chegar ao cargo supremo de Papa.[3] O clero regular tem a sua própria hierarquia e títulos eclesiásticos, sendo ele pelo menos subordinado ao Papa.



Todos os ministros sagrados são homens, porque os doze Apóstolos são todos homens e Jesus, na sua forma humana, também é homem.[4] Mas isto não quer dizer que o papel da mulher na Igreja seja menos importante, mas apenas diferente. Exceptuando em alguns casos referentes a padres ordenados pelas Igrejas católicas orientais ou a certos diáconos, todo o clero é celibatário.



A actividade e disciplina do clero são reguladas e supervisionadas pela Congregação para o Clero (no caso dos padres e dos diáconos) e pela Congregação para os Bispos (no caso do episcopado). O clero de rito oriental é também supervisionado pela Congregação para as Igrejas Orientais. A Igreja defende que todos os seus Bispos (que são coadjuvados pelos presbíteros e diáconos), devido ao sacramento da Ordem, são os sucessores dos Doze Apóstolos, sendo o Papa o sucessor directo do Apóstolo Pedro [5] Daí a autoridade e primazia que o Papa goza.



O Episcopado católico é formado por prelados, que são os ministros sagrados que receberam a totalidade do sacramento da Ordem, sendo por isso considerados como os sucessores directos dos doze Apóstolos. Exceptuando o Papa, que possui jurisdição universal e suprema sobre toda a Igreja Católica, os prelados podem ter jurisdição ordinária ou não sobre as suas respectivas circunscrições eclesiásticas.





Bento XVI, o actual Papa. Foi eleito em 19 de Abril de 2005.Para os católicos, o Papa é o Sumo Pontífice e chefe da Igreja Católica, o Vigário de Cristo na Terra, o Bispo de Roma e o possuidor do Pastoreio de todos os cristãos, concedido por Jesus Cristo a São Pedro e, consequentemente, a todos os Papas.[6]



 O Papa é aconselhado e eleito pelo Colégio dos Cardeais e, no governo da Igreja, é assistido pela Cúria Romana. Ele tem a sua sede (a cátedra de Pedro) em Roma e é também periodicamente aconselhado pelo Sínodo dos Bispos.



Entre outras funções, o Papa tem a missão de manter a integridade e fidelidade do depósito da fé, corrigindo se for necessário qualquer interpretação errada da Revelação divina vigente na Igreja. Para tal, convoca concílios ecuménicos ou então exerce pessoalmente a Infalibilidade Papal, que é uma prerrogativa dada aos Papas pelo Concílio Vaticano I. Este direito só pode ser usado para questões de fé e costumes (moral).[7] Na Igreja Latina e em algumas das Igrejas orientais, só o Papa pode designar os membros acima do nível de presbítero.



Todos os membros da hierarquia respondem perante a Santa Sé, que significa o conjunto do Papa e dos dicastérios da Cúria Romana. Toda esta autoridade papal (Jurisdição Universal) vem da fé de que ele é o sucessor directo do Apóstolo São Pedro.[8]



Cardeais com as suas vestes corais.Os Cardeais, reunidos no Colégio dos Cardeais, são os conselheiros e os colaboradores mais íntimos do Papa, sendo na sua esmagadora maioria bispos. Aliás, o Papa é eleito, de forma vitalícia (a abdicação é rara, porque já não acontecia desde a Idade Média) pelo Colégio dos Cardeais. Mas, no entanto, o Papa concedeu no passado a presbíteros destacados (por exemplo, a teólogos) lugares de membro do Colégio, após ultrapassarem a idade eleitoral, desde que eles se "distingam em fé, moral e piedade".



Muitos dos cardeais servem na Cúria Romana, que assiste o Papa na administração da Igreja. Todos os cardeais com menos de 80 anos têm o direito de votar para eleger um novo Papa depois da morte do seu predecessor. A cada cardeal é atribuída uma igreja ou capela em Roma para fazer dele membro do clero da cidade, daí nasceu a classificação de:



Cardeal-bispo

Cardeal-presbítero

Cardeal-diácono




Patriarca Nersés Petros XIX da Igreja Católica Arménia (de rito oriental).Os Patriarcas são normalmente títulos possuídos por alguns líderes das Igrejas Católicas Orientais sui juris, que, com os seus Sínodos, constituem a instância suprema para todos os assuntos dos Patriarcados Orientais, não excluído o direito de constituir novas eparquias e de nomear Bispos do seu rito dentro dos limites do território patriarcal, salvo o direito inalienável do Papa de intervir em cada caso. Estes patriarcas são eleitos pelos seus respectivos sínodos e depois reconhecidos pelo Papa. Ao todo, existe na Igreja Católica seis Patriarcas Orientais:



Patriarca Católico Copta de Alexandria

Patriarca Católico Sírio de Antioquia

Patriarca Greco-Melquita de Antioquia, Jerusalém, Alexandria, e de todo o Oriente

Patriarca Católico Maronita de Antioquia

Patriarca Caldeu da Babilônia

Patriarca Católico Armênio da Cilícia

Na Igreja Latina, alguns grandes e importantes prelados recebem também o título de Patriarca, apesar de o título ser apenas honorífico e não lhes conferirem poderes adicionais. Logo, eles não têm o mesmo poder do que os Patriarcas Orientais. Entre os Patriarcas latinos contam-se o Patriarca Latino de Jerusalém, o Patriarca das Índias Orientais, o Patriarca de Lisboa e o Patriarca de Veneza.



Os Patriarcas, quer sejam do rito latino ou do rito oriental gozam de precedência, ainda que apenas a título honorífico, relativamente a todos os Arcebispos (incluindo os Primazes).




Um arcebispo metropolita.

Arcebispo Maior Lubomyr Husar da Igreja Greco-Católica Ucraniana (de rito oriental).Os Arcebispos são prelados que, na maioria dos casos, estão à frente das arquidioceses. Se a sua arquidiocese for a sede de uma província eclesiástica (o que pode não acontecer), eles, que tornar-se-iam em arcebispos metropolitas, normalmente têm também poderes de supervisão e jurisdição limitada sobre as dioceses (chamadas sufragâneas) que fazem parte da respectiva província eclesiástica.



O título de arcebispo metropolita é também dado a alguns líderes das Igrejas orientais sui juris que, devido ao seu reduzido tamanho, não puderam ser elevados a Arquidioceses Maiores ou a Patriarcados. Existem também quatro Igrejas orientais sui juris que, não conseguindo satisfazer determinadas condições, só tiveram que contentar-se com o grau de Arquidiocese Maior. Para estas Igrejas, o seu governo é entregue a um Arcebispo Maior, que também é eleito pelo seu respectivo sínodo e depois confirmado pelo Papa. Estes 4 Arcebispos maiores são honorificamente superiores do que os demais Arcebispos da Igreja Católica.



Além dos arcebispos metropolitas, existem ainda muitos outros títulos, como por exemplo o título de Arcebispo titular, que é dado a Arcebispos que não têm jurisdição ordinária sobre a sua arquidiocese; e também o de Arcebispo primaz, que é dado a Arcebispos das circunscrições eclesiásticas mais antigas ou representativas de alguns países ou regiões.



Um Bispo diocesano.

Os Bispos (Diocesano, Titular, Coadjutor, Auxiliar e Emérito) são os sucessores directos dos doze Apóstolos e, por isso, receberam o todo do sacramento da Ordem. Isto conferem-lhes, na maioria dos casos, jurisdição completa sobre os fiéis da sua diocese. Normalmente, só os bispos diocesanos (e os Eparcas, que é o título equivalente de Bispo nas Igrejas católicas orientais) é que gozam deste poder jurisdicional.



Além dos diferentes tipos de Bispos, existem também vários títulos e cargos que, por lei canónica, são equivalentes ao do Bispo diocesano:



Abade Territorial/Abade

Prelado Territorial

Exarca

Vigário Apostólico

Prefeito Apostólico

Administrador Apostólico

Ordinário Militar

Prelado pessoal

Superior de uma missão sui juris

Administrador Diocesano





Um grupo de presbíteros ou padres.Os Presbíteros (ou padres) são os colaboradores dos bispos e só têm um nível de jurisdição parcial sobre os fiéis. Isto porque eles não receberam ainda a totalidade do sacramento da Ordem. Alguns deles lideram as paróquias da sua diocese e têm vários títulos (uns honoríficos, outros nem por isso), como por exemplo:



Vigário

Vigário-Geral ou Vigário-Episcopal

Monsenhor (apenas um título honorífico; não dá quaisquer poderes sacramentais adicionais)

Protonotário Apostólico Numerário

Protonotário Apostólico Supranumerário

Prelado de Honra de Sua Santidade

Capelão de Sua Santidade

Cónego

Arquimandrita (apenas um título honorífico usado nas Igrejas orientais sui juris)




Um diácono.Os Diáconos são os auxiliares dos presbíteros e bispos e possuem o primeiro grau do sacramento da Ordem. São ordenados não para o sacerdócio, mas para o serviço da caridade, da proclamação da Palavra de Deus e da liturgia. Apesar disso, eles não consagram a hóstia (parte central da Missa) e não administram a Unção dos enfermos e a Reconciliação.



Grande grupo de leigos a participarem numa missa.A maioria dos membros da Igreja Católica são leigos, que têm a missão de testemunhar e difundir o Evangelho, bem como uma vocação própria a de procurar o Reino de Deus, iluminando e ordenando as realidades temporais segundo Deus, correspondendo assim ao chamamento à santidade e ao apostolado, dirigido a todos os baptizados.[9] Mas, mesmo assim, eles devem também participar das mais diversas formas no governo e administração das suas igrejas locais. A origem da palavra leigo vem do grego "Laos theon", que significa o "Povo de Deus".



Antigamente relegado para um papel secundário pela hierarquia eclesiástica, os leigos hoje tornaram-se cada vez mais importantes e influentes no seio da vida eclesial porque, desde do Concílio do Vaticano II (1962-1965), eles gozam de igualdade em relação ao clero, em termos de dignidade, mas não de funções.[10][11] Desde então, os leigos tornaram-se, como por exemplo, mais activos e dinâmicos na administração das igrejas, na angariação de fundos, na organização e participação de expressões de culto (sendo, como por exemplo, acólitos, leitores ou membros da cantoria) e de outras actividades paroquiais ou diocesanas, na catequese, no apostolado, na evangelização, na solidariedade social, entre outras áreas.



Actualmente, os leigos podem ser divididos em dois grupos: o dos católicos não-praticantes, que tende ser cada vez maior nos países desenvolvidos e ocidentais; e o dos católicos praticantes. Mas esta classificação não está oficializada pela Igreja Católica.




Um frade carmelita.As pessoas consagradas, que podem ser leigos ou clérigos, normalmente agrupam-se em ordens religiosas ou em institutos seculares, existindo porém aqueles que vivem isoladamente ou até em comunidade aberta, junto dos outros leigos não-consagrados. Eles decidiram tomar uma vida consagrada de modo especial a Deus com a profissão dos conselhos evangélicos: castidade no celibato, pobreza e obediência".[2]



Esta forma de vida é reconhecida e supervisionada pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (os consagrados de rito oriental é também supervisionado pela Congregação para as Igrejas Orientais), sendo classificada pela Igreja Católica como uma resposta livre a um chamamento particular de Cristo, mediante a qual os consagrados se entregam totalmente a Deus e tendem para a perfeição da caridade sob a moção do Espírito Santo.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_cat%C3%B3lica


 

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